ÍNDICE
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(As lições e os temas
cultuais relativos ao assunto das lições)
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Texto bíblico 1 Cor in tios 15;
lTessalonicenses 5; 2 Pedro 3
Texto áureo 2Pedro 3.8,9
DIA A DIA COM A BIBLIA
Segunda – I Coríntios 15.50-54
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Sexta – 2 Pedro 3.1-6
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Terça – I Coríntios 15.55-58
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Sábado – 2 Pedro 3.7-12
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Quarta – l Tessalonicenses 5.1-6
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Domingo - 2 Pedro 3.13-18
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Quinta – l Tessalonicenses 5.7-11
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Uma característica básica dos
nossos dias é a velocidade das mudanças. A sociedade requer a cada dia pessoas
competentes e especializadas, a fim de produzir o novo com qualidade e em menor
tempo. Isto influencia o comportamento humano devido às pressões embutidas no
processo. O lado negativo é que pessoas passam a viver um forte clima de
impaciência pelas cobranças em quase todos os níveis de vida. Um exemplo disto
está na educação secular. A formação da pessoa não é algo que acontece da noite
para o dia; é um processo que leva tempo. Uma vez premidos pela pressão da
produtividade e da especialização, vê-se profissionais, muitas vezes,
impacientes pelo fato dos seus alunos não produzirem intelectualmente de acordo
com a demanda. Com isto, criam-se mecanismos que, ao contrário de formar,
deformam a pessoa. Isto acontece no nível da fé? O que podemos aprender com a
paciência de Deus? Como a Bíblia descreve a paciência divina?
O
DEUS QUE ESPERA (2Pe 3.1-9)
O Deus que salva e perdoa é
paciente e longânimo. Pedro assim se expressa:
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia;
porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que
todos venham a arrepender-se” (2Pe
3.9). Paciência e longanimidade são sinônimas. Traduzem a idéia de “ânimo
longo” e expressam a forma graciosa e misericordiosa de Deus em restringir sua
indignação no trato com o homem pecador.
Um exemplo é aquele acontecido no
início da história de Israel. O povo que contemplara as maravilhas do Senhor,
que com mão forte e braço estendido o tirou do Egito, não parava de murmurar ao
primeiro sinal de insatisfação. Israel chegou a forjar para si um bezerro de
ouro em plena afronta ao Senhor, tornando-se alvo do desprazer divino. Moisés
intercede pela longanimidade de Deus. Deus, que é paciente, afirma que não vai
deserdar o povo e, como prova disto, restaura a aliança quebrada e promete
fazer coisas maiores ainda (Ex 33.10). Deus é longânimo. Ele sabe que a nossa
formação espiritual não acontece como algo mágico. A educação religiosa é
processual. Para se conhecer a realidade espiritual, é preciso muita comunhão
com Deus, o que leva o cristão a passar por um longo e permanente processo de
quebrantamento. Como tenho dito, não é algo que acontece da noite para o dia,
daí a necessidade da paciência humana e do entendimento da paciência do Deus
que espera. O Senhor acredita na mudança do ser humano. Daí a sua longanimidade.
O texto de 2Pedro 3.1-9 fala dos
falsos mestres que argumentavam de forma errada sobre a segunda vinda de
Jesus. Diziam eles que nada mudou desde os dias da criação e que não haveria
julgam ento (v. 4). Contradizendo-os, Pedro afirma que o dia do juízo ainda
não aconteceu porque Deus é longânimo. Ele está dando tempo para que todos se
arrependam, pois é seu desejo que ninguém se perca. Pedro afirma que Deus é
fiel àquilo que prometeu fazer mas, antes de tudo, é fiel ao seu amor. Por amar
o pecador, dá oportunidades para que se converta. Ele é o Deus que espera, o
Deus das misericórdias que se renovam.
COMO
DEVEMOS ESPERAR POR DEUS (2Pe 3.10-18)
Diferente dos falsos mestres, homens
incrédulos que, para satisfazer as suas teorias, distorciam as promessas do Senhor,
o cristão deve estar atento à inesperada vinda do Senhor: “Virá,pois, como ladrão o dia do Senhor”(v.
10). A expectativa deve envolver a santificação, a piedade (v. 11), e uma ação
dinâmica: “aguardando e desejando
ardentemente a vinda do dia de Deus” (v.
12), isto é, estar em harmonia com o ideal de Deus de conversão do maior número
possível de pessoas. Assim, é ordenado ao cristão que participe da
longanimidade divina: “e tende por
salvação a longanimidade de nosso Senhor” (v. 15), apressando a vida do Senhor
mediante a proclamação do evangelho. Junta-se ao fato do cristão ser exortado
ao cuidado de si o ter atitudes, a fim de ser achado em paz, imaculado e
irrepreensível quando Cristo se manifestar em sua derradeira vinda (v. 14).
O crescimento na graça e no conhecimento
do Senhor Jesus (v. 18) é imprescindível para aquele que espera pelo
Senhor. As pressões e tentações
acontecerão. Insubordinados mestres com ensinos atraentes e sutis tentarão
fazer com que venhamos a cair da fé (v. 17). Mas aquele que está firme no
Senhor não se deixa iludir, pois está atento às orientações preventivas que são
dadas.
A
FIRM EZA NA ESPERA PELO DIA DO SENHOR (IC o 15.50-58)
Pedro falou de pessoas que deturpavam
o ensino paulino, induzindo outros ao erro mas, acima de tudo, fazendo
distorções que levariam a si mesmos à destruição. Em momento algum Paulo falou
contrário à vinda de Cristo ou deixou margem para falsas suposições. Paulo vivia
uma grande e positiva ansiedade pela volta do Senhor. Em l Tessalonicenses
5.1-11 ele ensina sobre a vigilância, diante da repentina volta do Senhor, o
qual surpreenderá a muitos, sejam cristãos ou não. Quando as pessoas disserem
que há segurança e paz, quando estiverem distraídas com as coisas da vida (lT s
5.3), o Senhor se manifestará para emitir juízo e justiça. Os filhos da luz,
chamados por Paulo de “nós que somos do dia” (lT s 5.8), revestem-se da couraça
da fé e do amor, tomam o capacete da salvação e esperam a manifestação do
Senhor.
Com esta visão límpida da vinda
do Senhor, Paulo entende que, em sua longanimidade, Deus quer o firme trabalho
cristão a fim de que muitos se salvem: “Portanto, meus amados irmãos, sedefirmes
e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que ovosso trabalho
não é
vão no Senhor” (ICo 15.58). Diante dos falsos ensinos, diz Paulo a todos
nós: sejam firmes, não esmoreçam em sua fé, não se deixem seduzir por quem têm
o salário do pecado assegurado. Firmeza exige constância, isto é, não se deixar
abalar por quaisquer circunstâncias. Os que são seguros e inabaláveis não são
estáticos. Ao contrário, são abundantes na obra do Senhor. Os ímpios são
abundantes na obra do diabo. Eles desperdiçam energia em fazendo o mal a si
mesmos e aos outros. Os cristãos devem ser muito mais abundantes do que o
ímpio. Ora, se eles são intensos em sua obra maligna, muito maior deve ser a
nossa intensidade na obra do Senhor.
O cristão tem duas certezas em
especial. A primeira é a certeza de que, quando Cristo se manifestar, num
momento, num piscar de olhos, os fiéis serão transformados (I Co 15.51,52). O
que é corruptível receberá a incorruptibilidade, e o que é mortal será revestido
da imortalidade (v. 53), e estará eternamente com o Senhor. A segunda certeza é
a de que agora, em vida, a morte não mais tem domínio sobre ele. Na certeza da
fé pode declarar: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu
aguilhão?... Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 55-57).
CONCLUSÃO
Infelizmente muitos não estão dando
a devida atenção à volta de Jesus. Por isso há, entre nós, muitos enfermos na
fé. A igreja precisa dar atenção à volta de Jesus, ao contrário de ficar
pregando um triunfalismo falso e uma prosperidade insípida voltados para o
tempo presente. Igreja, esteja alerta, pois quando estiverem pregando paz e
prosperidade sem conteúdo de fé, o Senhor se manifestará. Prepare-se, pois, num
piscar de olhos, os céus se abrirão, e o Senhor se manifestará em glória. Só os
que acreditaram na longanimidade do Senhor, que aceitaram o Salvador Jesus, que
se lançaram incansavelmente na tarefa de comunicar o evangelho salvador, só os
que forem firmes, constantes e abundantes, somente estes passarão pela porta
estreita, e estaremos eternamente com o Senhor.