Jesus o Rei dos Reis - Pr. Isaú Matos

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 pregação na noite do último domingo de Fevereiro de 2012


Leitura bíblica, Mat.21.1-11.
Introdução:

Cristo no final de seu ministério aqui na terra se apresenta ao povo sem restrições como sendo O Rei dos reis. Isto por certo não agradou os governantes nem os religiosos. Os fariseus foram pedir a Jesus para repreender os discípulos que exaltavam o Rei Jesus, diga para eles que o rei de Israel é outro. (Luc.19.39). Era o cumprimento das Escrituras (Zac.9.9). Jesus disse: “Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Pois em verdade vos digo: antes que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará uma só letra ou um só traço da Lei, até que tudo se cumpra”. (MT.5.17,18). Apesar de Jesus ser o Rei dos reis e Senhor dos senhores, ele se apresentou em todo seu ministério com humildade.
Na entrada triunfal em Jerusalém desejo enfatizar os aspectos; humildade, Jesus exaltado, Jesus soberano rei e senhor e sua graça salvadora para todos os que crerem.

I-Jesus o rei humilde.
Jesus nasceu em berço humilde, viveu humildemente até fim de sua missão.
Podemos inferir que o pecado é algo tão grave para Deus, pois a sua justiça não deixa o pecado impune e o amor de Deus é muito grande. Pensemos no criador se humilhando diante da criatura. Descendo as partes mais baixas da terra. (Fil. 2:6-9).
1)-Usou um jumentinho emprestado, poderia ter usado uma carruagem de luxo, mas não quis.
2)-Tornou-se servo, servo sofredor, serviu as pessoas quando deveria ser servido.
(João 13:3-15) –
3)"Alegra-te muito, ó filha de Sião; Exulta ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta." (Zac. 9.9).


II-Jesus Foi exaltado pela multidão
1) Os milagres de Jesus arrastaram muitas pessoas (a ressurreição de Lázaro, por exemplo).
Vendo os feitos poderosos de Cristo, eles imaginaram que Ele podia, provavelmente, restaurar a Israel o reino que estava no poder dos romanos e torná-los livres.
2) Jesus veio salvar o homem do pecado, não ser rei temporal.
Você deve imaginar que todos aqueles que espalharam os galhos no caminho e clamaram "Hosana" desejavam Cristo como príncipe espiritual. Não, eles pensavam ser ele um libertador temporal, e quando eles descobriram mais tarde que estavam enganados odiaram-no na mesma proporção que o tinham amado, e clamaram "Crucifica-o, crucifica-o" era um clamor tão alto e veemente quanto "Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor." Diz Spurgeon. (1861).



III- Jesus Rei e Senhor dos Senhores
Na entrada triunfal em Jerusalém, Jesus declara abertamente que ele era o Cristo, prometido pelos profetas. Ele reivindica publicamente ser o Filho de Davi, o legítimo herdeiro do trono de Davi.
Ele não usa nenhuma coroa, exceto a coroa de espinhos, contudo ele é mais nobre do que todos os reis da terra.
Sobre seus lombos ele não veste púrpura, entretanto ele é muito mais real do que os outros humanos que se dizem ser rei.
Sobre seus pés não havia nenhuma sandália prateada adornada com pérolas, porém ele é mais glorioso do que todos os homens nobres.
Dai lugar a Ele! Dai lugar a Ele! Hosana! Hosana! Deixem-no ser novamente proclamado Rei! Rei! Rei! Deixem-no valorizar seu lugar sobre Seu trono, alto acima dos reis da terra. Isto é o que Ele fez, proclamou-se Rei. (Spurgeon,1861)



Conclusão.
"Alegre-se o mundo, o Salvador vem,
O Salvador há muito prometido;
Prepare cada coração uma canção
E cada voz uma melodia"
Ele vem lançar fora suas lágrima e não fazê-las fluir, ele vem tirar você do seu lamaçal e colocá-lo sobre seu trono, para tirá-lo das suas masmorras e fazê-lo saltar em liberdade. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
Você quer fazer parte do Reino de Cristo? É preciso ser discípulo Dele, reconhecer os pecados, ter medo do inferno, ter convicção de seus pecados e arrependido vir a Jesus. Eu tive medo do inferno, entendo que era a convicção de meus pecados, assim com 17 anos de idade aceitei o chamado de Jesus para a vida eterna.


Obs. Algumas citações ou paráfrases são de um sermão de Spurgeon, (1861).